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sábado, 11 de outubro de 2008

Eichmann em Jerusalém. Informe sobre a Banalidade do Mal

Livro recomendado pelo professor Rui Décio Martins, em 8.10.2008.

"É maravilhoso"! Vale a pena ler o livro. Um tribunal totalmente espúrio - de exceção."

Banalidade do Mal
Banalidade do Mal é uma expressão criada por Hannah Arendt (1906-1975), teórica política alemã, em seu livro "Eichmann em Jerusalém", cujo subtítulo é "Informe sobre a Banalidade do Mal".

Índice
1 Os Antecedentes da Frase
2 O Livro
3 A Frase
4 Bibliografia
5 Ligações Externas

Os Antecedentes da Frase
No ano de 1961, em Israel, é iniciado o julgamento de Adolf Eichmann por crimes de genocídio contra os judeus, durante a Segunda Guerra Mundial. Este julgamento foi recheado de grande polêmica e controvérsias. Quase todos os...
jornais do mundo enviaram jornalistas para cobrir as sessões que foram tornadas públicas pelo governo israelense. Além de crime contra o povo judeu, ele foi acusado de crimes contra a Humanidade, e de pertencer a um grupo organizado com fins criminosos.

Eichmann foi condenado por todos estes crimes e enforcado em 1962, nas proximidades de Tel Aviv.

Uma das correspondentes presente ao julgamento, como enviada da revista The New Yorker, era Hannah Arendt.

O Livro
Em 1963, baseado em seus relatos do julgamento e em cima de todo o seu conhecimento filosófico-político ela escreveu um livro ao qual denominou "Eichmann em Jerusalém".

Nele, ela descreve não somente o desenrolar das sessões, mas faz uma análise do "indivíduo Eichmann".

Segundo ela, Adolfo Eichmann não possuía um histórico ou traços anti-semita e não apresentava características de uma pessoa com caráter distorcido ou doentio. Ele agiu como agiu por desejo de ascender em sua carreira profissional e seu atos foram resultados de cumprimento de ordens superiores. Ele era um simples burocrata que cumpria ordens sem racionalizar em suas conseqüências. Para Eichmann, tudo era realizado com zelo e eficiência, e não havia nele o sentimento de "bem" ou "mal" em seus atos.


A Frase
Para Hannah, ele não era o "monstro", o "poço de maldade" com que era julgado pela maior parte da imprensa. Os atos de Eichmann não eram desculpáveis e nem ele era inocente, mas estes atos não foram realizados por um ser dotado de imensa capacidade de crueldade, mas sim por um funcionário burocrata dentro de um sistema baseado em atos de extermínio.

Em cima desta análise ela cunhou a expressão "Banalidade do Mal" para indicar que alguns indivíduos agem dentro das regras do sistema a que pertencem sem racionalizar sobre seus atos. Eles não se preocupam com as conseqüências destes, só com o cumprimento das ordens. A tortura, a execução de seres humanos ou a prática de atos do "mal" não são racionalizados em seu resultado final, desde que as ordens para executá-los advenham de estâncias superiores.

Hannah Arendt discorre sobre a complexidade da natureza humana e alerta que é necessário estar sempre atento para o que chamou de "banalidade de atos do mal" e evitar a sua ocorrência.

Hoje a frase é utilizada com significação universal para descrever o comportamento de alguns personagens históricos que cometeram atos de extrema crueldade e sem nenhuma compaixão para com outros seres humanos, e que em suas vidas pregressas não foram encontrados traços de traumas ou quaisquer desvios de personalidade que justificassem os seus atos. Em resumo: eles eram "pessoas normais".

Bibliografia
Hannah Arendt, [Eichman in Jerusalem : A Report on the Banality of Evil, New York, The Vinking Press, 1963]
O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Hannah Arendt.
[editar] Ligações Externas
Biografia de Hannah Arendt
Sobre a "Banalidade do Mal" na Internet Encyclopedia of Philosophy, em inglês
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Banalidade_do_Mal"

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Maria da Glória Perez Delgado Sanches

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