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terça-feira, 8 de outubro de 2013

O UNICÓRNIO. de Iris Murdock

Iris Murdoch, nascida em 1919, escritora e filósofa, foi professora na Universidade de Oxford, na década de 50, e conhecida pela militância de esquerda. Sua obra obteve destaque na literatura inglesa no final do século XX. Casada por quase cinquenta anos com o também escritor e professor John Bailey, morreu em 1999, por complicações decorrentes do mal de Alzheimer. O filme Iris, retrata sua vida, protagonizado por Kate Winslet no papel da jovem Iris e Judi Dench como a Iris idosa, já abatida pelo mal que a acometeu na velhice. 

O livro narra uma história misteriosa e carregada de símbolos: a história de Marian Taylor, professora atraída por um anúncio em jornal, para trabalhar como... 
governanta em um castelo. 
Chegada ao Castelo de Gaze - lugar envolto em abismo e pântano, escondido do mundo - descobre que não há crianças a ensinar, mas uma bela moça a servir de companhia, Hanna Crean-Smith.
Todos os que habitam o lugar gravitam em torno de Hanna: parentes distantes e empregados, no castelo, moradores do castelo vizinho. 
Hanna, confinada por seu marido por tê-lo traído sete anos antes e tentado matá-lo, tem como guardião Gerald Scottow, temido e dominador. O marido vive nos Estados Unidos e desde o acidente (teria ela tentado matá-lo ou ele escorregara?) jamais voltou ao lugar.
Outro personagem de destaque é Effingham Cooper, único estranho ao lugar que tem autorização para visitar Hanna. Seu contato é o dono do castelo vizinho, pai de Pip e Alice (que alimenta uma paixão antiga por Effie). Apaixonado em verdade por si mesmo, tolo e vazio, ama platônica e descomprometidamente Hanna, como a princesa encerrada em uma torre. Mais tarde sua paixão oscilará, superficial e egocêntrica, entre Alice e Marian, além de Hanna.
O clima de mistério envolve cada página. À procura do unicórnio do título, descobrimos que Hanna o incorpora, ao representar Deus, que se alimenta de amor e não poderá jamais ser entendido. Gerald, por seu turno, é temido e obedecido, passivamente. Cada um aceita seu papel, sem questionamento.
A atmosfera de pesadelo e estagnação é envolvente. Marian é aos poucos absorvida, assim com o o leitor, gradativamente.


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Maria da Glória Perez Delgado Sanches

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