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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

A CIDADE DO SOL (Thousand Splendid Suns), de Khaled Hosseini

É uma obra fantástica!
Não no sentido de "fantasia", mas no como o autor amarra a trama. Hosseini é um criador genial de obras fortes e envolventes. As imagens desenrolam-se de forma dinâmica em um Afeganistão sempre em crise. 
Gosto de aprender a partir da leitura de bons livros, e esta é uma excelente escolha para saber algo mais sobre os países do Oriente Médio. Afinal, trata-se da história de pessoas que, naturalmente, tem com pano de fundo o lugar em que elas vivem.
Certo: sempre se pode opor que se trata de uma obra de ficção e que Hosseini narra segundo sua perspectiva de exilado vivendo nos Estados Unidos. Hosseini é, entretanto, crítico, sensível e verdadeiro. Suas obras são singulares e realistas.
Marian é a harami, a bastarda:
"Foi esta última peça que escapuliu das mãos da menina e se espatifou no...
chão da kolba.
Quando Nana viu o açucareiro, seu rosto ficou vermelho, seu lábio superior começou a tremer e seus olhos, tanto o vesgo quanto o bom, se detiveram em Mariam de um jeito inexpressivo, sem sequer piscar. A mãe parecia tão furiosa que Mariam teve medo de que um jinn fosse se apoderar de seu corpo novamente. Mas o gênio não veio, não desta vez. O que aconteceu foi que Nana agarrou Mariam pelos pulsos, puxou-a para bem perto de si e disse, entre dentes:
- Você é uma harami desastrada. Vejam só a minha recompensa por tudo o que tive de agüentar: uma harami desastrada, que quebra a louça de família.
Na hora, Mariam não entendeu nada. Não conhecia aquela palavra, harami, e não sabia que significava "bastarda". Tampouco tinha idade suficiente para avaliar aquela injustiça, para ver que a culpa é dos que geram os harami, e não dessas crianças cujo único pecado foi ter nascido. É claro que, pelo jeito como Nana disse aquela palavra, a menina deduziu que ser harami era uma coisa ruim, repugnante, como um inseto, como aquelas baratas que a mãe estava sempre maldizendo e varrendo para fora da kolba."
Laila, filha de um professor, tinha, presumivelmente, o destino em suas mãos: "Você pode ser tudo o que quiser, Laila".
O destino, entretanto, é cruel para ambas.
Resumidamente, poderia descrever Mariam como a redentora e Laila como a luz. Há mais dois personagens de vital importância, na obra: Rashid, ou o passado, e Tariq, que deve ser descoberto pelo leitor. Afinal, não vou estragar a festa, não é?
Aprecie sem moderação. Vale a pena!
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Um abraço!
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Maria da Glória Perez Delgado Sanches

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Viva apaixonadamente. O hoje, o presente. Porque é tudo o que existe de verdade, tudo o que existe para ser vivido. O mais, é irrelevante.

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